Nota: Entre(te)linhas
Ontem durante a chamada do JN, nosso queridissímo William Bonner, chamou um condenado de matar seis mulheres, de monstro (repetido também no site da matéria). Bonner, que é o símbolo-mor do jornalismo claro e imparcial (ao menos no imaginário popular), há muito perdeu a vergonha de emitir juízos de valor, mas de uma forma discretissíma, diga-se de passagem. Aliás, o telejornal mais assistido do Brasil, reforça a ignorância e o preconceito ao fazer afirmações como a de que os nordestinos que moram em São Paulo (20% da população do estado), ficariam com os corações divididos, devido ao jogo Corithians e Sport. Bem... Espero que o Jornal Nacional tenha a dignidade de se definir, ao invés de vender gato por lebre.
5 Comentários:
Me lembrou a Veja isso aí.
É, né? E a mídia gorda é sempre assim. Posa de mocinha e toma-lhe porcaria transmitida. Apesar de que não acredito na imparcialidade. Mas, ao menos se pode tentar, não é? Vê-se bem que não é o caso. Nem nunca será, creio eu.
É... comlicado. Mas já não me espanta essa postura dos nossos telejornais. porém é bom criticar, mostrar que nem todos aceitam isso de bom grado. bjs.
Este comentário foi removido pelo autor.
É LEGAL COMENTAR SOBRE ESSA ATUAÇÃO DE WILLIAM BONNER, PORQUE PELA IMAGEM DE SERIEDADE QUE ELE CONSTRUIU ENTRE OS TELESPECTADORES, É DIFÍCIL NOTAR QUALQUER OPINIÃO DADA POR ELE AO LONGO DO JORNAL. ÓTIMO OLHAR CRÍTICO!
Fred, o pior não é falta de imparcialidade, na minha opinião, é como isso é vendido. Como as pessoas acreditam piamente no que o jornalismo global diz e se influencia por ele. Capadocio e Priscila, agradeço os elogios mas gostaria que essa postura crítica fosse adotada por mais pessoas. Para que não engolíssemos tudo que vem da grande mídia.Lembrando que todo mundo "se passa" com as peculiaridades das entrelinhas. Precisamos aprender a ler o não-dito.
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