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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Campanha 2008: Diga sim à discussão!


Depois de quase um ano fora do ar, voltou-se a discutir o aborto. Ano passado houve uma intensa discussão sobre a legalização do mesmo, ou melhor, houve uma discussão se haveria ou não discussão sobre o mesmo. Resultado: O ministro da saúde, José Temporão, que iniciou a discussão sobre o caso foi fortemente vencido por grupos de religiosos retrográdos (que até promoveram uma campanha contra o assunto), até que o assunto fosse esquecido por meses. Agora, depois de uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília, o método ilegal volta a figurar na mídia nossa de cada dia.

A tal pesquisa revela que a maioria das mulheres que cometem aborto é da religião católica, ou pelo menos assim se declaram, visto que o Brasil tem uma grande população católica não-praticante. Acontece que a Igreja Católica teve uma grande influência na não-discussão sobre a legalização do aborto – fato, diga-se de passagem, decepcionante, pois nosso país é laico e a influência da igreja deveria se restringir ao público das suas missas- e agora vê que sua “lei” não é seguida nem por os seus fiéis.

Pe. Marcelo Rossi, que me perdoe, mas a igreja comporta-se como se ainda estivemos na idade média, tempo ao qual nada acontecia sem sua aprovação. Sinais de que a igreja não está adaptada ao século XXI são evidentes. Afinal, como uma instituição de influência pública ainda teima em não acreditar nos números epidêmicos de doenças sexuais, condenando o uso da tão preciosa “camisinha”? E, o pior mostra com orgulho seus jovens afirmando no Fantástico, que o preservativo é o símbolo da promiscuidade sexual.

Independente da desatualização da velha matrona deve-se sim aprofundar os estudos sobre as causas de tão indesejado ato, para que a sociedade amadureça sua postura em relação ao aborto a fim de abolir sua causa, e não sua discussão.


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3 Comentários:

Blogger Professor Fábio Santos disse...

Olha, esse ássunto de aborto já deveria ter sido superado pela sociedade brasileira e o estado começar a dar assistência as mulheres que desejam abortar. Quanto a questão de sermos um estado laico e a igreja continuar metendo o bedelho onde nao é chamda, creio que há também um interesse da classe dominante, afinal e a classe proletariada que mais nescessita deste amparo social. Para a classe dominate isso seria apenas mais um custo para o estado. Em relação ao tal silas sei-la das quantas que aparece no video, até me surpreendeu pelo menos nao se mostrou tão idiota quanto os pastores da igreja universal do reino de Deus. conitunia>>

4 de maio de 2008 às 10:38  
Blogger Professor Fábio Santos disse...

-continuando... Ele foi melhor do que muitos religiosos ai, demonstrou conhecimentos de filosofia e tentou demonstrar que tinha argumentos validos e fortes, mas em diversos momentos ele se utilizou de falacias.
Petição de principio, conclusão inrelevante e apelo a ignorância. E se esquivou da pergunta mais importante: O que fazer, sabendo que o aborto é um problema de saúde publica.

4 de maio de 2008 às 10:43  
Blogger Rai Tourinho disse...

Rs... Capadocio, achei seu pitaco mto interessante e construtivo, apesar de acreditar q vc meio infeliz ao afimar que os pastores são geralmente idiotas. pleo contrário, apesra de a maioria deles ter pouco grau de escolaridade, eles tem sim conhecimento sobre diversas questões até mesmo para se firmar como líderes de opinião. Experiemnte discutir com um pastor! Inclusive mtos deles utilizam-se de argumentos científicos para reafirmar a religião. memso que pro meios falaciosos... fica ai a dica!

7 de maio de 2008 às 10:48  

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